domingo, 20 de novembro de 2011

APRENDENDO A DESAPEGAR




Vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada.


Já ouviu falar em toxinas da casa? Pois são:

- objetos que você não usa,
- roupas que você não gosta ou não usa há um ano,
- coisas feias,
- coisas quebradas, lascadas ou rachadas,
- velhas cartas, bilhetes,
- plantas mortas ou doentes,
- recibos/jornais/revistas, antigos 2C
- remédios vencidos,
- meias velhas, furadas,
- sapatos estragados...

Ufa, que peso!
"O que está fora está dentro e isso afeta a saúde", aprendi com dona Francisca.
"Saúde é o que interessa. O resto não tem pressa!",
ela diz, enquanto me ajuda a 'destralhar', ou liberar as tralhas da casa...
O 'destralhamento' é a forma mais rápida de transformar a vida e ajudar as outras eventuais terapias.
Com o destralhamento:

- A saúde melhora;
- A criatividade cresce;
- Os relacionamentos se aprimoram...

É comum se sentir cansado, deprimido, desanimado, em um ambiente cheio de entulho,
pois "existem fios invisíveis que nos ligam
a tudo aquilo que possuímos".

Outros possíveis efeitos do "acúmulo e da bagunça":
- sentir-se desorganizado; fracassado; limitado; aumento de peso; apegado ao passado...

> No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga;
> Na entrada, restringem o fluxo da vida;
> Empilhadas no chão, nos puxam para baixo;
> Acima de nós, são dores de cabeça;
> "Sob a cama, poluem o sono".
> "Oito horas, para trabalhar; Oito horas, para descansar; Oito horas, para se cuidar."

Perguntinhas úteis na hora de destralhar-se:
- Por que estou guardando isso?
- Será que tem a ver comigo hoje?
- O que vou sentir ao liberar isto?

...e vá fazendo pilhas separadas...
- Para doar!
- Para jogar fora!

Para destralhar mais:
- livre-se de barulhos,
- das luzes fortes,
- das cores berrantes,
- dos odores químicos,
- dos revestimentos sintéticos...
e também...
- libere mágoas,
- pare de fumar,
- diminua o uso da carne,
- termine projetos inacabados.

"Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser impermanente",
diz a sabedoria oriental.
O Ocidente resiste a essa ideia e, assim, perde contato com o sagrado instante presente.

Dona Francisca me conta que
"as frutas nascem azedas e, no pé, vão ficando docinhas com o tempo..."
a gente deveria de ser assim, ela diz:

"Destralhar ajuda a adocicar."

Se os sábios concordam, quem sou eu para discordar?




MENSAGEM RECEBIDA POR E-MAIL, DESCONHEÇO O AUTOR