O Jogo do Tarô nasceu em plena civilização indo-semita européia. Primeiro foi, ao mesmo tempo, uma enciclopédia viva e um jogo de adivinhação, o Desavatara, criado na Índia há aproximadamente 3.000 anos e composto por mil cartas redondas. Foi importado para Europa casta de intocáveis expulsa da Índia por volta do século X d.C., que seguiu durante séculos a rota da seda, atravessando a Europa Central (zíngaros), outros o Norte da África, Oriente Médio e Espanha (ciganos).
Nos séculos XV e XVI, os cabalistas e os alquimistas, perseguidos pela Inquisição, basearam-se nas cartas do Tarô dos Boêmios e criaram os 22 arcanos maiores inspirando-se nas 22 letras-números do alfabeto hebraico.
Desde essa altura, o jogo do Tarô conta com os 22 arcanos maiores, que contêm os símbolos dos cabalistas e alquimistas do Renascimento, e com os 56 arcanos menores, provenientes do Tarô dos Boêmios as espadas, os paus, os ouros e as copas. A partir desses arcanos menores, foi criado no século XVII o jogo de cartas tradicional utilizado atualmente em alguns países. Os nomes dos naipes usados no Brasil não estão, todavia, de acordo com a grafia, porque as cartas que hoje se usam entre nós são do tipo francês. Porém, uma vez que se aprende a interpretar os arcanos menores do Tarô adivinhatório, podemos utilizar também como jogo de adivinhação as cartas tradicionais.
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Período da Idade Média |
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